Pioneiros da Colonização.
O processo de ocupação do Estado deu origem a dezenas de colônias, que começaram como pequenos núcleos habitacionais e hoje são importantes municípios catarinenses.
A primeira colônia alemã expressiva em Santa Catarina foi criada em São Pedro de Alcântara, no dia 1º de março de 1829, por 146 famílias de camponeses que se somaram a 112 ex-soldados de batalhões estrangeiros dissolvidos. A colônia não progrediu como se esperava devido à falta de assistência governamental e à má qualidade das áreas escolhidas para os assentamentos. O efeito disseminador da primeira colônia, no entanto, deu impulso a novos estabelecimentos nas áreas próximas ao Itajaí-Açu e Itajaí-Mirim. Nos anos seguintes novos colonos iriam se estabelecer em colônias próximas ao litoral, como Santa Isabel e Piedade (1847), Leopoldina (1852) e Teresópolis (1860).
A primeira colônia alemã expressiva em Santa Catarina foi criada em São Pedro de Alcântara, no dia 1º de março de 1829, por 146 famílias de camponeses que se somaram a 112 ex-soldados de batalhões estrangeiros dissolvidos. A colônia não progrediu como se esperava devido à falta de assistência governamental e à má qualidade das áreas escolhidas para os assentamentos. O efeito disseminador da primeira colônia, no entanto, deu impulso a novos estabelecimentos nas áreas próximas ao Itajaí-Açu e Itajaí-Mirim. Nos anos seguintes novos colonos iriam se estabelecer em colônias próximas ao litoral, como Santa Isabel e Piedade (1847), Leopoldina (1852) e Teresópolis (1860).
A colônia Santa Isabel, fundada em 1847, deveria se constituir em um novo núcleo populacional, desta vez às margens da recém-criada estrada que unia Desterro, a capital provincial, a Lages. Esta colônia se dividiu em seis linhas: Linha Scharff, Rancho Queimado, Rio Bonito, Morro Chato, Taquaras e Segunda Linha. Os produtos coloniais, como feijão, milho, batata, couro curtido, ovos e banha eram vendidos no mercado de Desterro. Em 1869, Santa Isabel passou a distrito municipal de São José. Ao mesmo tempo, a colônia Leopoldina expandia-se para terras de Biguaçu e Tijucas Grande, em áreas que compreendiam cerca de 30 hectares por assentamento.
As colônias que faziam fronteira com a Ilha de Santa Catarina, como Teresópolis e Santa Isabel, apesar de desfrutarem de uma parcial prosperidade, não alcançaram êxito devido a uma topografia acidentada, isolamento e lotes menores do que o necessário para o crescimento econômico das famílias ali estabelecidas. Os grandes núcleos da colonização alemã em Santa Catarina só iriam prosperar a partir de 1850, com a fundação de Blumenau, e Joinville, em 1851. O sucesso dessa nova etapa da colonização se deve muito aos esforços do colonizador Dr. Hermann Otto Bruno Blumenau e à "Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo". A boa relação comercial do Império com Hamburgo, após a independência, acelerou essa relação. Muitos imigrantes faziam o contraponto a uma balança comercial deficitária para os alemães, que compravam café e açúcar do Brasil, mas que na hora de fazer a rota inversa buscavam o lucro nas passagens vendidas aos imigrantes.
Em 1859, a colônia de Dona Francisca, embrião do município de Joinville, já experimentava um êxito fabril só igualado por São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. A rápida expansão de Dona Francisca gerou novas colônias no Médio Vale do Itajaí-Açu e Vale do Itajaí-Mirim. Nas décadas seguintes, a presença da imigração alemã iria se consolidar em novas colônias, que dariam origem a cidades como Pomerode, São Bento, Itajaí, Brusque, Indaial, Timbó, Gaspar e Guabiruba.
texto extraído do site:http://www.imigracaoalemasc.com.br
texto extraído do site:http://www.imigracaoalemasc.com.br